Só agora
pude me debruçar
sobre os acontecimentos do domingo.Faço-o agora.
Relato do
que aconteceu
Em primeiro
lugar foi uma
mnaifestação
significativa,mas da oposição,não
tendo nada a ver
com as manifestações
de 2013.Que existem problemas
no governo Dilma
e que as
pessoas estão preocupadas
com justa razão
não pode ser medido
pelas manifestações somente,mas
também pelas terríveis
contradições que o
governo demonstra com
sua politica.
Pode-se ver
isso nas afirmações
de uma figura insuspeita,como Stédile,que
diz que o
governo está retirando
direitos básicos do
trabalhador,porque está totalmente
refém de empresas e bancos.
A questão
não é só
a corrupção não.É
que simplesmente um
governo de esquerda não
pode transferir a resposabilidade do déficit para
o trabalhador e não
pode favorecer o
agronegócio e os bancos.
É ridicula
esta visão assistencialista de
que o pobre
está podendo obter
créditos como pessoa
de classe média,quando
é justamente esta
concessão mínima que permite
aos bancos e
ao capital privado
exigir o superávit
primário,que não é mais
do que uma
exigência de que o governo
guarde caixa
para pagar somente
os juros bancários.
O Impeachment
não é admissível
mas o governo
tem que governar
Já me coloquei contra
o impeachment.Até agora
não ficou provado
nada contra a Presidente,mas o governo tem
que oferecer soluções para
estes dois problemas ,corrupção e
direitos do trabalhador,ou seja,neste último caso,manter a
condição de governo de
esquerda,que já não é muito.
Papel de Eduardo
Cunha e do PMDB
Eduardo Cunha
foi posto lá
para confrontar a Presidente,mas a
questão dos conservadores não
é o Impeachment necessariamente,mas a
imposição de um programa
assistencial e de direita
que a fraqueza da Presidenta permite.Sendo
fraca a estabilidade é
mantida por interesse
dos conservadores.
Uam saída
politica de retirada
da Presidente só ocorrerá
quando Eduardo Cunha e
o PMDB de Michel Temer decidirem.
De qualquer
forma,pelos erros do PT, o
que vemos diante
de nós é a vitória
do fisiologismo e do conservadorismo.
Já disse
inúmeras vezes que só
refundando a esquerda será
possível lutar contra
isto.Lula deveria,quando saiu,refundar
o PT,mas não tem condições
teóricas e talvez práticas
de fazer isto.Agora,neste momento de acuamento de
Dilma,um PT revigorado
poderia conduzir uma
estabilização pela esquerda,e
não dependente ,como está,da
direita.
Estamos diante
do fato de que preservar
as conquistas da
esquerda depende de
uma Presidente fraca.
A alternativa
Se Dilma
não agir neste
dois pontos supraditos,restará a
ela fazer uma
coabitação muito maior
do que já
está ocorrendo,reconstruindo um
ministério ainda menos
dela do que
do fisiologismo/conservadorismo.Ela estaria
,neste caso,por um
triz(como já está).
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