É uma questão jurídica,do estado de
direito.Se nós não vivêssemos num
presidencialismo,mas no
parlamentarismo ,era só fazer uma
moção de desconfiança e se o
parlamento decidisse retirá-la a
retiraria.Mas nós vivemos num presidencialismo,fundado
na lei.A pressão política
para Dilma sair é um atentado à
lei.Mesmo que haja um acordo para
forçá-la a sair,(que
é o que eu acho o que acontece),abre um precedente para o permanente uso da
força por parte de um
dos poderes,em letras
garrafais:GOLPE,AUTORITARISMO,DITADURA,QUEBRA DO ESTADO DE DIREITO.
O que
está havendo é uma luta entre o parlamento e o executivo,dir-se-ia,uma dualidade de poderes e quem acaba pagando a conta deste desgoverno é o
povo.O governo é a harmonia dos
poderes e a desarmonia é a acefalia.
Repito,mesmo um
acordo tem como base subliminar uma pressão ilegítima.
O
impeachment só se admite quando
se prova crime de
responsabilidade do servidor
público que é a Presidente.Até agora não foi feita a conexão entre os escândalos e Dilma.O caso
de Collor foi diferente porque a prova foi feita,foi mostrada.Agora
não.
Já disse
inúmeras vezes que eu tenho certeza de
que Lula e Dilma sabem de tudo isso,mas em
direito isto tem que virar prova.No
mínimo eles não têm autoridade,porque
os “ de baixo “ fazem o que
querem.Mas isto tem que ter
expressão jurídica para desencadear o impeachment.
A
crise,pois,precisa ser debelada para o
bem do povo brasileiro,que está pagando
a conta deste descontrole.
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