Existe uma
forma,típica dos radicais de esquerda,para não
reconhecer a responsabilidade nos
erros:usar o critério de
luta de classes .Toda
esta situação,em que
os conservadores estão
com o chicote
na mão,foi causada,desde
o mensalão, pelos
erros do PT.
Contudo não foi a
Dilma quem pôs a
senhora Kátia Abreu,nem o
sr. Joaquim Levy,foram
as necessidades e imperativos
da luta de classes.Como
não tinha sido
ela,no inicio de seu
primeiro governo,campeã,como ela é,
da luta
anticorrupção no Brasil,a
impor o Palocci até
que o desgaste
a forçasse a
desfazer a nomeação.O mesmo
aconteceu recentemente com
Graça Forster que ele
manteve até quando
pode.
A luta
de classes oferece
uma boa desculpa para
não assumir a
culpa pessoal nos
problemas do povo brasileiro,inclusive.E também,associada a ela ,
existe aquele velho “ jeitinho
stalinista”segundo o qual
é preciso,a todo
custo,assegurar o governo ,mesmo que
caindo aos pedaços, para
favorecer o povo,não
entregando-o à direita.O
PT é o
único que representa
o povo e
em nome disso
não há que largar
o osso de
jeito maneira.
Esta é a
justificativa mais eficaz do
stalinismo para dar
razão aos seus crimes.Se não
matasse milhões,na coletivização
forçada,o capitalismo tomaria
o poder na URSS
e ,portanto,para evitar isto,há
que mantê-lo,mesmo a este custo.As
consequências futuras do
crime não têm
importância.
Embora eu
reconheça que o PT não é
,propriamente um partido
stalinista,o mecanismo oportunista
permanece intacto,ou,pelo menios,nas
suas linhas básicas.
Não adiantou
discutir ,no passado,a alternância
de poder,como algo perfeitamente
palatável para a esquerda(moderna).Isto é coisa
de liberal,portanto,esquerda consequente
não pode aceitar.
Ocorre que a
história demonstrou que
este tipo de atitude,a
apego ao poder a
qualquer custo ,gerou
uma radicalização,do tipo
que já vemos
por aí,preconizando uma confrontação
inevitável e própria da
luta de classes(segundo eles),a
qual pode levar a
direita novamente ao
poder,e conduzindo a
esquerda àquelas
autocríticas de sempre:não
tinhamos força,não percebemos
que éramos o
lado mais fraco,o
povo não estava
do nosso lado,estas
ladainhas de sempre,do
relativismo autocritico de sempre.
O certo é
que a esquerda no
Brasil não aprendeu nada,continua na mesma
toada.O falecido Tancredo Neves dizia
que o Brasil,com as
esquerdas que tem ,não precisa
de direita,podendo-se dar ao luxo
de não tê-la,mas
hoje,ele estaria errado
se repetisse a
frase,porque a direita se
articulou como nunca
e está só de
butuca.
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