O que
cabe fazer no
Brasil hoje,a tarefa ,ao
mesmo tempo permanente
e atual das esquerdas é,além
da sempre propalada
“inclusão”(que nunca vem),distribuir as
benesses do progresso
econômico-cultural pela maioria
da sociedade e fazer
com que o
capital não seja
prioritário diante do
trabalho e do trabalhador.Não é o
Capital que comanda,mas o
trabalho e a maioria da população,a cidadania.
Não está
no nosso horizonte
revolução de tipo
nenhum,nenhum melhorismo também,mas
a superação do
sub-desenvolvimento,a
colocação do Brasil
em condições educacionais de
competir com as
outras nações industriais,porque indústria é
competição.É superar esta
nossa dependência dos
países centrais,coisa que
acontece desde o
Brasil colônia.
Não somos mais
colônia,mas sofremos ,ainda,com
os efeitos da
nossa “antiga” dominação.
Neste sentido
voltar atrás da “ Era Vargas”é um desastre.Volto a dizer,não sou
getulista,prego o
ultrapassamento desta “ Era”,mas não
na direção do
liberalismo.
Vou
explicar a minha
relação com o liberalismo.
Desde o
final da década de
80 sigo
a visão exposta
pelo liberal José
Guilherme Merquior,grande polemista
contra o socialismo e
o comunismo,para quem,seguindo outros liberais
da Europa,há uma
diferença liberalismo e
liberismo.Liberal se refere
às garantias constitucionais dos
cidadãos,as tais “
liberdades burguesas” que,para mim,são válidas
para todos,são “liberdades
humanas”;liberista,liberismo,diz
respeito à liberdade de
mercado,à pura ação do
mercado,que eu simplesmente
não apóio e tenho como base
para isso não a
esquerda,mas Keynes,a “
quebra de paradigma”do
liberalismo(liberismo).
Tanto à
direita como à esquerda
o que s e
deu no século
XX foi a hegemonia
do Estado.O Estado
ficou na mão de
classes e grupos que
em nome(às vezes
só em nome )de
outros grupos e classes
realizaram politicas determinadas.E realizam
porque a regra é e sta
ainda,inclusive no Brasil.
Agora,aqui,é a classe
média C que é
a beneficiária,as outras
classes são “parasitárias”....No tempo
da ditadura era
a classe média
alta,” o milagre econômico”.Mas é
hora de pensar
em termos nacionais.Apesar das diferenças
de classe o “ bem
comum”,levando em conta a
natural desigualdade de aptidões
dos cidadãos,mas procurando
diminuir as distorções
que o problema
social,a excludência causa.
Voltarei ao tema.
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