domingo, 21 de abril de 2024

Eu sou que nem Machiavel(KKKK)

 

Com este título eu já vou criar barreiras na apreciação do meu artigo e do meu trabalho.Borges disse uma vez:“talvez seja imprudente começar a escrever”.

Eu vivo numa época diferente daquela quando era criança:só se falava em  cientistas e criadores em geral.

Todo domingo no Fantástico ,aparecia sempre um intelectual,um cientista ,um criador em qualquer área.Não era como hoje em que os “ heróis” são Suzane Richthoffen ,Xampinha...

Após o fim da ditadura,novas manifestações culturais se fizeram presentes  e tudo estava bem.

Mas a partir do final dos anos 80 o fim da criação,o fastio com os intelectuais ,que caíram junto com o muro de Berlim e o fim da URSS,criou esta sociedade do espetáculo,do fake,destinada a reproduzir capital sem nada no meio.

O meu objetivo não compreendido aqui não é aparecer.Eu sei que há muitos invejosos que insistem em me tachar ,mas o que eu quero fazer aqui é aquilo que Darci Ribeiro(mal comparando)disse uma vez: “ficar na cacunda dos homens para poder instá-los a mudar o mundo para melhor”.Só isto.

O reconhecimento que eu peço não é para ser exaltado,participar de festas ,ser olhado por meninas e ter sucesso,como quem bebe champanhe no café da manhã.

Eu sempre quis contribuir para o meu páis e para a humanidade ,por mínimo que fosse esta contribuição.

Dizem que o “Principe” de Maquiavel é um pedido de emprego aos Medici ,para orientá-los a unificar a Itália ,tarefa histórica,que ele Machiavell desejava realizar.Para ele o inferno era “querer fazer as coisas e não poder,porque os outros põem barreiras irracionais ao seu ´direito´”.

Não pude fazer  politica,porque jamais aceitaria e compactuaria  com os modos de fazê-la hoje em dia:como um negócio,em que vale tudo,principalmente o que está errado.

Por isto eu escrevo.

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