A partir do momento em que o
Fluminense ganhou a libertadores e tem um objetivo de se tornar um clube
internacional,como exige a tendência moderna,a postura do clube tem que mudar.
Se nós observarmos a história do
Fluminense,ele é um clube republicano típico ,influenciado pela República
Velha:divisão estrita do poder,austeridade,um elitismo cultural até certo ponto
legitimo.
O Fluminense é o clube da elite
intelectual e criativa do Brasil.Nem sabia que Santos Dumont era sócio ...
Mas como corolário desta origem tradicional
o Fluminense nunca foi um clube de ambição propriamente.Com a exceção de alguns
poucos momentos ,o conceito que sempre definiu o Fluminense era o de “ timinho
campeão” da década de 50 principalmente.
Francisco Horta rompeu com
isto,mas nem o sucesso de sua gestão o fez se reeleger.A pressão da torcida
para que a aventura dele prosseguisse, ão refletiu no quadro de sócios.E a
derrota foi e é definitiva.
Aquele sentimento de
continuidade da ambição que s e rompeu se recoloca hoje.E os dirigentes,o
técnico e os jogadores precisam entende-lo:o Fluminense tem que jogar como os grandes
times de massa do Brasil,como se sofresse esta pressão comum ao Corinthians,ao Flamengo,ao
Atlético,enfim.
Acabou a era do “ timinho
campeão”,dos bons times que ganhavam,mas não encantavam.
Na terça-feira passada o Fluminense
tinha o jogo contra o Bahia,à sua feição,mas recuou e deixou um time mediano
vencer.Na primeira rodada foi algo parecido.
Amanhã,no jogo contra o Vasco,um
time mediano também,vai ser a mesma coisa:vai ressuscitar o morto.E eu aposto
que o Diniz não aprendeu com o último jogo contra o Vasco,porque ele já decidiu
colocar o Marcelo na lateral esquerda e foi por ele que o Vasco quatro gols na
partida do campeonato brasileiro do ano passado.O técnico do Vasco é o mesmo.Já
vejo tudo...
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