Uma
vez o advogado Sobral Pinto fez uma crítica a Juscelino Kubistchek e
este o convidou para fazer parte do seu governo. .Sobral se recusou
alegando que fizera a crítica apenas pelo seu direito de cidadão,não
para obter vantagens.
Neste
artigo eu cito diretamente um politico conhecido dentro deste
espirito do doutor Sobral:não é cavadinha,é o meu direito.
O
futuro candidato à presidência em 2022 é a chance do centrismo
voltar ao Brasil e acabar com esta polarização idiota que está aí.
O
candidato concedeu uma entrevista à Folha de São Paulo,com cujos
principais pontos eu estou de acordo,evidentemente de maneira
crítica.E é esta maneira crítica que me induz a fazer este
artigo.
Ciro
Gomes é um politico que tem um pezinho no arcaico,mas potencialidade
para expressar uma esquerda moderna se assim quiser.
Na
entrevista à Folha de São Paulo,Ciro demonstra uma preocupação
arcaica com Lula e o PT que até certo ponto é justa,no seu
lugar.Mas é personalismo focar somente nestas questões,em torno do
ex-presidente.
Ciro
só tem 18 % dos votos,como na última eleição.Não há indicios de
que ele tenha crescido.Se ele se candidatar em 2022 com chances,desta
vez,terá que aumentar este eleitorado,pois se a polarização
destes anos se repetir tudo ficará entre Bolsonaro e Haddad.
Note
o leitor que eu não estou me referindo às minhas preocupações
pessoais,quanto à fundação de uma nova esquerda,mais moderna,mais
nacional,genuinamente social-democrata,mas alguns destes temas terão
que ser abordados pelo candidato centrista se quiser angariar apoio
maior ,de modo a superar o PT.
É
um consenso entre o povo que esta polarização é ruim e as
expectativas são as do cotidiano,desemprego,carestia,coisas
corriqueiras,mas que se aprofundaram de Dilma para cá.
Se
fixar na crítica aos fatos da politica diária,em Lula,Moro não vai
ser suficiente para Ciro crescer e ter chance de ganhar a
eleição.Terá que dividir este discurso,com um programático,com
soluções mais firmes e esperadas.
É
o que eu quero saber e,sem pretensão,o que o povo quer.
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