Agora
apareceu por aí um carimbo para colar nas pessoas,que,como eu,querer
ficar no “ centro”.
A expressão que uso para me caracterizar como “ centrista” vem do socialismo,do socialismo da II Internacional.
A expressão que uso para me caracterizar como “ centrista” vem do socialismo,do socialismo da II Internacional.
Ao
longo dos tempos porém,este termo tomou múltiplos
significados,inclusive de centrão conservador,aqui no Brasil.
É
um termo quase placebo,anódino,mas ele é importante para designar
pessoas como eu que repudiam os extremismos que,em nome de valores
dogmáticos ou cientificistas,exigem adesão.
Os
fundamentos de meu posicionamento já foram expostos em outros
artigos,mas eu vou resumir aqui:a verdadeira ciência da sociedade
não é o marxismo,é a sociologia,mas tanto um como outro saber não
dão conta do mundo todo e só as sociedades organizadas em nações
ou em outras formas de grupos sociais podem assumir a
responsabilidade por elas próprias.O dia que houver uma comunidade
internacional,uma nação universal(assunto para outro artigo),aí
sim nós poderemos falar num internacionalismo
consequente,efetivo,respeitando as particularidades regionais e os
valores de cada país,cada classe,cada grupo ou etnia.
Enquanto
não(infelizmente ainda não)só a partir desta mediação e de
outros recursos intelectuais,como a geopolitica,nós podemos pensar
em termos universais.
Ditas
estas coisas,o centrista,como eu,está preocupado em interferir,como
já interfere,votando e pagando imposto,na sua regionalidade.
Tanto
a direita como a esquerda ficam tentando identificar os seus modelos
explicativos com a nação,sempre a repudiando ou manipulando.
Através
de Carlos Bolsonaro( o pitt bull da família)se atribui aos
centristas a apelido pejorativo de “isentão”,que ,no fundo,para
ele,é interação com o comunismo e com o PT( e com LGBT,etc.),num
assomo de grosseira má compreensão do processo politico.Carlos
pretende vender a ideia de que as suas posições se identificam com
a nação brasileira,por ela ser predominantemente crente em Deus,mas
o Brasil é uma república,onde quem predomina não é o católico,o
umbandista,o direitista ou o esquerdista,mas o cidadão.
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