Desde
o inicio dos anos 2000 que a violência atinge os cidadãos do Rio de Janeiro.Não
tem sentido fazer uma analogia perversa o tipo:120% de violência no Maranhão ou
no Ceará e 98% no Rio,logo os índices não são tão altos assim.
É
uma lástima que a esquerda do Rio de Janeiro,grandemente responsável por este
estado de coisas não se preocupe com a defesa da população ,não apresentando
uma proposta concreta ,mas somente diagnósticos batidos(ainda que verdadeiros).
Agora
Cyro Gomes,que não estava(no dizer dele)preparado para ser candidato à
Presidência da República(estará agora?[pode-se confiar?]),propõe algo novíssimo:frente
de esquerda ,com um programa diferente
do de Lula(que não[e não tem] tinha programa).
A
partir de 2005 o grande problema nas grandes cidades foi a nova estratégia do
banditismo,aliado de interesses comerciais
e políticos.Se caracterizava em amplificar a vulnerabilidade da população,que é sempre
atingida.Isto se fez atacando de dentro
de presídios os policiais ,na sua hora de trabalho ou lazer.
A
primeira vez foi em São Paulo,mas teve repercussões no Rio de Janeiro.Agora o
medo maior é atacar o cidadão comum intencionalmente(não bala perdida).
Até
hoje tal não ocorreu porque a população é eleitora e como o crime organizado tem
relações com a política se esta conexão fosse descoberta derrubaria
carreiras.Com a intervenção a possibilidade existe e de certo modo a reação do
banditismo com arrastões,roubos em público, parece indicá-lo.
Ainda
não é fácil saber a veracidade de tal coisa.Se é o crime organizado,os
políticos ou se não tem nada a ver,mas há uma tendência de confrontação,entre o
mar e a rocha,prejudicial ao marisco(pessoa de bem).
Os
radicais de esquerda estão se aproveitando irresponsavelmente do contexto para
propor greves,achando,como sempre,que a revolução está em curso.Mas é só um
novo descaso (idêntico ao da direita)com o povo(elitismo vermelho).
O
que não se pode admitir é dizer que tudo é uma conjuntura criada pela rede
globo.Mesmo que fosse,o imediatismo dos fatos se liga a anos de sofrimento.E o
espírito é o mesmo:plataforma social tudo bem,mas não se pode desarmar a
polícia.Com todos os seus problemas não é justo passar-se para o lado do
bandido.
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