quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Críticas ao meu artigo “Truque de Constantino”



Os meus artigos,pelo menos alguns ,são propositalmente polêmicos porque eu não sou de forma alguma demagógico e sou na mesma proporção extremamente crítico e  honesto.
Eu disse no artigo que havia extrema honestidade nas pessoas religiosas que ajudavam os desamparados e não há como duvidar disto não.Mas não me venham dizer que ,na média, esta ajuda é totalmente desinteressada.
No século XIX,nos Estados Unidos,a Igreja Batista apoiou a abolição e fez pregação entre os escravos.Num certo sentido,vendo próxima a libertação ,a Igreja Batista ofereceu uma possibilidade de crescimento e de apoio após ela,aos escravos.Será que esta atitude,tão justa(sem ironia)não ajudou os batistas a crescer?
Aqui no Brasil, os comunistas ,pela Associação Solem Aleichen e como parte da cooptação de muitos setores populares  para a causa ,deu ajuda aos desvalidos ,sem que se alcançasse este objetivo(não sei porquê).
Estes procedimentos são desesperados,mas não se diga quenão hajam problemas,porque subliminarmente a pessoa que recebe o apoio é convencida a engrossar as fileiras do movimento,quando a solidariedade não devia ter esta premissa,de interesse.
Ao fazer a crítica do marxismo pus o problema do estado em outros patamares,quais sejam ,os de que ele tem uma serventia numa sociedade não comunista,que é a do nosso tempo.
Toda pessoa que tem uma visão de classe,não concorda com isso:o estado deve representar a sociedade como um todo e promover o bem-estar geral.Para esta tradição isto é impossível,mas a vida real de certos países prova exatamente o contrário.Apesar das diferenças ,esta obrigação é algo compulsório,depois das grandes violências perpetradas pelos estados totalitários,inclusive e principalmente os de classe.
Não importa se se é burguês ou mendigo,classe operária ou média,todos ,nas suas diferenças e prioridades, devem ser representados e ajudados pelo estado.
É como numa família ou em uma organização qualquer:as pessoas são diferentes,mas juntam recursos para que num momento difícil  não se tenha um prejuízo.Mas o mais importante é que ninguém deve nada a ninguém,somente à organização,a um valor que pertence a todos e não a um pensamento em particular ou a alguém em particular.
Lembro-me de ter falado sobre isto a respeito de criminosos que recebem uma oportunidade de se redimir.Pedir aos cidadãos privados,às empresas ,que dêem esta chance é correr o risco de não conseguir,porque qualquer recaída implica em praticamente acabar com outras oportunidades,já que o mundo privado não vai querer se arriscar.
Dependendo do tipo de trabalho oferecido pelo estado as chances podem ser maiores e ninguém sai prejudicado ou fica em risco.E ,no caso de ,de pronto ,dar certo, o cidadão privado não se beneficia politicamente  dos erros e crimes de um cidadão.

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