A
última(mas não a última lamentavelmente)fala de Dilma em não sei quê evento do
PT,mostra que a minha esperança de grandeza por parte das hostes petistas,exposta
no artigo anterior,é fugaz.
A
ingovernabilidade prometida,caso Lula não seja eleito,indica mais problemas
para o próximo presidente,que eu queria,no espírito de respeito ao
país,estivesse livre deste passado incruado que nós estamos vivendo e que não vai ser passado,como tudo aponta.A crise não
vai passar.
Eu
fiz também há dois artigos atrás uma análise da questão dos governos,sempre
dentro da minha premissa parlamentarista.
Em
sociedades estáveis,é natural que os partidos tenham o direito ,pouco humilde
,de defender o seu programa como solução
geral.Quando a sociedade entra em crise ou está no fio da navalha para chegar a
ela,é exigível que todos abandonem os seus projetos para se unir.
Ainda
assim,no caminho normal das democracias,a atividade política deve ser
continuamente preocupada com a nação.
Contudo,o
Brasil,como eu já falei,está constantemente no fio da navalha e não tem há
muitos anos política de estado.
Eu
não gosto muito de César Maia ,mas ele disse uma vez,numa comissão do
Senado,que o problema da segurança nas grandes cidades é que não havia ( e não
há)política de estado,um programa que una as forças políticas e que oriente os vários governos.
Para
resolver,digo eu,agora,o problema da violência no Rio de Janeiro,será
necessário algo assim e teremos que esperar por resultados por pelo menos dez
anos.Se as forças políticas tiverem a compreensão de que mais importante do que
o interesse pessoal,é o país.
Na
conjuntura em que estamos, estas descontinuidades tendem a crescer e ninguém
colabora só acrescenta mais pimenta no pirão.
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