sábado, 20 de janeiro de 2018

Esclarecimentos sobre meu artigo a respeito de Mussolini e o Papa



Eu tenho tido sempre a necessidade de esclarecer aos leitores aquilo que digo.tenho que examinar este problema.
Eu não deixei de criticar a figura de Mussolini,um rematado oportunista.O que eu disse é que ele se colocava diante o problema nacional e encontrava a unidade da sua ação(não do pensamento)nisto.
Em Hitler e Stalin todo o arcabouço ideológico de ação era uma justificativa para impor uma determinada lógica ao mundo,que,no final,não se efetivaria senão pela força,já que não há adequação entre este modelo ideológico e a realidade.
O discurso de Hitler é só justificador de violência contra quem está  fora de seu modelo; e Stálin,outro totalitário, dizia:”a filosofia propõe e a política dispõe”,mas sempre os imperativos desta última,em última análise, é que predominam.Na verdade ele dizia que a filosofia devia justificar as exigências da( sua)política.
No caso do Papa João Paulo II a questão é a mesma,com algumas nuances:o cristianismo ensina que o mundo real  é o da Igreja,o tempo de deus ,cuja graça há que ser buscada por sua intersecção.Contudo quando o mundo fora da igreja a invade e estas duas esferas estão embaralhadas ,naturalmente pelo processo político,a sua liderança tem que ir até ele.
Este é um problema freqüente do cristianismo católico,ao mesmo tempo poder de estado e crença.A crença está na base e na destinação,mas o mundo tem que se afinar com este projeto.
Eu já disse,com relação ao atual Papa,que já chegou o momento de aceitar como inevitável aquilo que é secular,temporal e  articular  estes dois momentos,porque os graves distúrbios que ocorrem na Igreja,pedofilia,corrupção,não serão solucionados,a meu ver ,se assim  não se fizer.
Então o mundo real,do cotidiano,clama atenção definitiva e eu,como cidadão/trabalhador já me coloco nesta perspectiva
                                              

Nenhum comentário:

Postar um comentário