Eu
não gosto muito de Macron,pois o acho um pouco...xoxo,mas desta vez ele está certo
em conter os arroubos radicais.
No
outro artigo disse que Melenchon merecia a condição de premiê porque tinha
garantido a vitória da esquerda(JUNTO COM MACRON).
Contudo
,como não conheço esta esquerda radical “nova”(?),que só apareceu agora,na
crise,não podia cogitar da possibilidade de repetição do passado radical.
O
discurso feito por Macron de respeito à republica é um item essencial da “ nova”
esquerda(se houver uma).É lógico que dentro do sistema politico francês ,que
parece parlamentarismo mas não é,Macron quer tudo.Não quer divisão de seu
poder.Ele quer o poder externo de representação da França,mas administrar o
pais,o que pelo resultado da eleição pode não ser factível,por não ser justo.
Os
radicais têm o direito de administrar o país,mas não devem fazê-lo contra a
república e muito menos apostando numa divisão,que ia acontecer se a direita
ganhasse.
É
uma oportunidade histórica de a esquerda se
renovar aceitando de vez uma plataforma de centro-esquerda e para isto
tem que se diferenciar da direita e entender os aspectos nacionais da politica
radical,abandonando os resquícios do velho internacionalismo;bem como assumindo
a democracia em definitivo.
De
resto tudo se resolve se houver entendimento quanto ao discurso de integração
entre a presidência e o parlamento.Mas se a esquerda,como tudo indica, for
exclusivista e exigir esta divisão ,a direita à espreita vai crescer,como seus próceres
profetizaram(Le Pen).
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