A folha continua debatendo comigo ,especificamente no caso do racismo reverso.Eu fiz um artigo de resposta falando sobre a analogia:não é preciso uma lei especifica para que considere que um branco sofre de discriminação.
Basta
comparar a agressão a um branco com a que se faz com o negro para aplicar as
mesmas sanções,as mesmas punições.
A
lei nº 7.719/89 foi feita na época do predomínio do direito alternativo que
baseada na visão da luta de classes e no sentido de priorizar os menos favorecidos
colocou critérios que ameaçavam e ameaçam o principio(dito “ burguês”)de
isonomia,que ,segundo Marx,falseia o real,concepção totalmente ultrapassada já
no tempo dele.
A
parte final da lei que fala em grupos
discriminados socialmente é totalmente contrária aos principios de direitos
humanos,que valem para todos.
E
mais do que isto:do ponto de vista destes direitos humanos não é necessário que
o fattispecie (a repetição
reiterada do fato)se faça presente,para que exista uma lei a ser aplicada.
Quando
me referi aos sistemas de common law e civil law eu me referi ao fato de que pelo puro raciocínio
imediato ,pela consideração razoável e racional do fato jurídico ,é possível por
analogia ,aplicar uma lei sobre um caso singular.
E
quando há muitos anos tratei do buylling,eu disse que na primeira ocasião que
um menino ou que uma pessoa adulta fossem atingidos tinham o direito de
processar.
O
critério de reiteração do fato não tem significado nenhum diante da ofensa
primeira diante de uma pessoa que quer viver o seu cotidiano.
Miguel
Reale pai,elaborou a única teoria jus-filosófica reconhecida no exterior,a
teoria tridimensional do direito:por ela são três os fatores que formam e fundamentam o direito,norma ,valor e fato.
A
presença do valor axiológico(ética e moral)nesta tríade significa que certos
fatos morais e éticos valem por si mesmos sem a necessidade de reconhecimento
pela reiteração sociológica do fato.
Assim
sendo ocorreu que um crioulo chamou você,branco,de “explorador”, “beneficiário
do navio negreiro” ou quis extorqui-lo por causa disto aí,chama a policia e
leva-o para a delegacia.
Hoje
em dia continua a haver discriminação contra o negro(e contra outras
etnias),mas em alguns lugares ser branco e de classe média cria barreiras.
E
por falar em classe média eu ainda vou tratar de preconceito de classe e de
pessoa,que eu ouvi uma vez o nosso Martinho da Vila reconhecer.
Eu
vou pautar as mídias novamente e espero desta vez ser reconhecido pela
folha,pelas rádios esportivas que vêm beber na minha fonte.
Eu
me sinto discriminado e oprimido também,e aí?
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