quinta-feira, 11 de julho de 2024

Alvissaras da França

 

Era lógico que um país tão identificado com o melhor da humanidade não ia permitir que houvesse um segundo período de nazismo,depois da II Guerra.Mas foi na bacia das almas,o que enseja muitas reflexões,além daquelas mais importantes para este futuro imediato e mediato da França e da esquerda.

As coisas são assim na humanidade:enquanto não houver risco total de destruição ninguém se antecipa.O marasmo e resignação,bem como a reiteração dos erros da esquerda ortodoxa levaram a este predomínio cada vez maior da direita fascista.

Foi só quando um dos centros intelectuais do mundo correu este risco(de destruição)que houve movimentação.Mas tudo faz sentido e agora o problema é o futuro.

Aqui no Brasil fiz toda uma pressão  para que uma politica nacional e de frente  se realizasse sob a batuta de um Lula mais maduro.

Mas como se viu não adiantou nada  e a direita continua  aí à espreita.O episódio em curso de Biden traz um novo condimento a esta terrível realidade.

Para mim é óbvio que devem conviver Macron que jogou uma cartada decisiva e venceu e Melenchon,o presidente de um “ novo” PCF,que eu não conhecia e vou verificar o que é.

Foi Macron que permitiu a ascensão  desta esquerda e esta esquerda é que se tornou o fiel da balança da politica francesa,sem falar em ter evitado o desastre.

Contudo dois problemas aparecem:como fazer uma politica comum,entre o presidente e o primeiro ministro?E como não passar por cima dos desejos e  intenções dos grupos que apoiam as lideranças?

Isto porque ,apesar de tudo, os franceses não vai aceitar o radicalismo de esquerda ,pois o centro ainda tem um papel decisivo.

Por isto a questão para mim é que os políticos entendam a questão histórica que está em jogo.

Continuarei tratando do tema.

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