Era
lógico que um país tão identificado com o melhor da humanidade não ia permitir que
houvesse um segundo período de nazismo,depois da II Guerra.Mas foi na bacia das
almas,o que enseja muitas reflexões,além daquelas mais importantes para este
futuro imediato e mediato da França e da esquerda.
As
coisas são assim na humanidade:enquanto não houver risco total de destruição
ninguém se antecipa.O marasmo e resignação,bem como a reiteração dos erros da esquerda
ortodoxa levaram a este predomínio cada vez maior da direita fascista.
Foi
só quando um dos centros intelectuais do mundo correu este risco(de destruição)que
houve movimentação.Mas tudo faz sentido e agora o problema é o futuro.
Aqui
no Brasil fiz toda uma pressão para que
uma politica nacional e de frente se
realizasse sob a batuta de um Lula mais maduro.
Mas
como se viu não adiantou nada e a
direita continua aí à espreita.O
episódio em curso de Biden traz um novo condimento a esta terrível realidade.
Para
mim é óbvio que devem conviver Macron que jogou uma cartada decisiva e venceu e
Melenchon,o presidente de um “ novo” PCF,que eu não conhecia e vou verificar o
que é.
Foi
Macron que permitiu a ascensão desta
esquerda e esta esquerda é que se tornou o fiel da balança da politica
francesa,sem falar em ter evitado o desastre.
Contudo
dois problemas aparecem:como fazer uma politica comum,entre o presidente e o
primeiro ministro?E como não passar por cima dos desejos e intenções dos grupos que apoiam as
lideranças?
Isto
porque ,apesar de tudo, os franceses não vai aceitar o radicalismo de esquerda ,pois
o centro ainda tem um papel decisivo.
Por
isto a questão para mim é que os políticos entendam a questão histórica que
está em jogo.
Continuarei
tratando do tema.
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