A
razão fundamental para que Biden decida-se a sair como já se decidiu neste
domingo,21 de julho,não é nenhuma daquelas aventadas pela mídia:tudo isto teve
um peso de justificação,mas a pedra de toque ,a “alavanca que move o mundo”(Arquimedes)
são os apoiadores financeiros que se sentem prejudicados por todo este imbróglio,que
se iniciou no péssimo primeiro debate entre os candidatos.
Ainda
que tudo venha por agua abaixo,após a referida contenda,há que se fazer alguma
coisa.Com Biden a luta terminaria ,mas com um outro ainda há uma chance.
Funciona
como o atual Fluminense,encravado na lanterna do campeonato brasileiro:é melhor
substituir o técnico e desenvolver uma esperança do que ficar estacionado ou no
pântano,sem fazer nada.
A
esperança é a última que morre(mas às vezes morre).
Então
nós nos vemos diante do seguinte quadro:quem vai ocupar o lugar do vetusto?A
preferência de Biden é a Vice,mas será que esta ligação não a prejudicará?
Na
verdade não há uma discussão politica por trás de tudo:há sim uma discussão em
torno do erro que foi não perceber a idade avançada do candidato.
Nos
países presidencialistas,que juntam as funções de governo com a da representação do estado e da
nação ,um presidente assim,com uma idade avançada ,é perigoso.
No
parlamentarismo a mudança de um governante para outro é mais rápida e as
consequencias de uma substituição são menos sentidas e deste modo um governante
velho pode continuar sem muito problema.O exemplo clássico é o de Adenauer.Mas
o negativo foi o do Dr. Ulysses aqui cuja idade o impediu de chegar a um lugar
que ,entre todos,era ele o que mais merecia.
A
questão agora são os efeitos desta retirada e como o substituto vai poder
chegar à vitória:se vai ter que combater o adversário ou também a casualidade
histórica.
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