A
substituição dos critérios esportivos
,culturais e históricos que fundamentam
o futebol e o esporte em geral,pelos de
dinheiro,de capital,está levando todas estas manifestações para o buraco.
De
uma certa maneira o Barão de Coubertain tinha razão(Jules Rimet nem tanto):no
final,a exacerbação do significado profissional,mensurado somente como
ganhos,acabaria por suprimir a importância humana do esporte.
Os
ingleses e franceses trouxeram de novo o esporte para o mundo moderno ,depois
de séculos de ausência,dentro do projeto humano de direitos humanos,de emancipação
definitiva da humanidade.
O
esporte se tornou parte da luta pela utopia e aqui no Brasil foi o futebol que colocou o
nosso país no “ concerto das nações”.
Nosso
país se tornou viável e confiável quando
se organizou e construiu uma manifestação cultural que maravilhou o mundo
inteiro.
Nelson
Rodrigues dizia que o “ estouro da século XX foi o Brasil”.E é?(pergunto eu).
Deste
jeito aquilo que digo há dez anos vai se confirmar:a última grande geração de
jogadores do Brasil foi a de 2006.De 2010 até agora os jogadores são feitos na
Europa ,não tendo ligação com o que há de mais forte no Brasil.
Tem
se tornado cada vez mais infantis,sem a personalidade dos jogadores do passado.
Mas
o mais sério é que são cada vez menos
jogadores que aparecem.Em futuro breve não vai aparecer ninguém?
O
governo,como já aconselhei,em nome da cultura brasileira ,tem que intervir ,massificando o esporte em geral e o futebol
em particular,para termos novos jogadores e bons.
A
nossa sorte é que os outros países estão num patamar não muito acima de nós,mas
se der um clique num governo destes aí,nós vamos ficar para trás e sumir.
O
Brasil vai voltar a ser um vira-lata.
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