sábado, 3 de novembro de 2018

Ao exclusivismo da classe operária o da classe média.


Agora temos uma substituição política:ao exclusivismo da classe operária,temos o da classe média,que se sentiu justamente abandonada no Brasil( e na Venezuela).E entre estes dois fogos o Brasil.
As pessoas não entendem o que eu digo aqui,não lêem os meus artigos.O paradigma monista da luta de classes em Marx acabou.Ele não é melhor do que o princípio dado pela sociologia de que a classe não existe por si,sozinha.
Investir nesta relação prioritariamente é investir numa mudança pacífica em vez das mudanças revolucionárias,produzidas por confrontos e conflitos que deixam sequelas difíceis de superar no futuro.
Vou relembrar o que  eu já no meu livro marxismo:o paradigma de Marx,no Prefácio de 1857 está superado.Assim o uso do marxismo fica limitado a determinados temas.Para o exercício de uma política moderna bem fundamentada os instrumentos de uma ciência social vitoriosa na batalha das idéias é suficiente e melhor,se quisermos evitar estas consequências.Tenho formação de marxista,mas não sou marxista no sentido de só usá-lo.
O Brasil é um país por fazer,sem fundamentos civilizacionais sólidos.Por isso já é normalmente importante entender os governos que vão e vem como de “ construção nacional” pelo menos.Encarar a alternância de poder como algo suficiente para conduzir o Brasil é pouco.
E neste momento desditoso do Brasil,como em outros períodos,estamos divididos em dois grupos que se arrogam falsamente o direito de representar o Brasil,quando não são senão partes dele ,querendo governar ,se não em termos ditatoriais,em termos de um exclusivismo que só destrói ainda mais os parcos fundamentos do Brasil.

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