sábado, 10 de novembro de 2018

O marxismo foi resignificado,o comunismo caiu,mas a questão social não!


O fato de ter acontecido a queda do muro em 89 não significa que a miséria e as injustiças acabaram.Os meios para se chegar a uma utopia possível  ainda estão aí à disposição para análise  e eu tenho colocado as minhas idéias de forma muito clara:não estou do lado do jumento de direita nem do de esquerda.
Os meus fundamentos mudaram.Não é Marx ,é a sociologia,é o estudo dos problemas da nação e uma prática democrática de incluir a todos.
Marx não é mais importante do que a questão social,da utopia.A utopia não pertence  a ele e nem a ninguém que o siga e há exemplos razoáveis de um progresso social que pode ser levado em conta como modelo referencial de mudança social,sem  recorrência obrigatória ao socialismo real.
E numa hora em que a contradição se dá entre a utopia e o desejo recorrente de liderança do marxismo,a pessoa de esquerda consciente deve fazer a escolha por ela.
As minhas posições são claras,desde há  muito tempo:a  mediação da mudança tem que levar em consideração a nação.Mesmo uma esquerda moderna precisa ter isto em mente.
O que acontece no Brasil,como em muitos lugares,é uma confusão constante entre determinados interesses e certas concepções,como o marxismo.Donde se tirou a conclusão de que ser nacionalista no Brasil é ser comunista?
O auge desta confusão parecem ser os dias de hoje.E não somente quanto ao problema citado:a barafunda de conceitos confunde(de caso pensado)a cabeça de todos e quem não tem expertise ,no mínimo ,prefere desconhecer a gravidade do momento.
Se a esquerda comunista acabou porque certos setores da sociedade,da mídia ,insistem no seu perigo?.Porque existe uma simbiose perversa entre a direita e a esquerda que ficam se alimentando.
Não é a nação,não é o Brasil,são certos interesses que querem loteá-lo,exatamente como a direita e a esquerda totalitária,na guerra-fria.Quando o Brasil vai ser livre disto aí? Quando a questão social voltará?


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