O fato de
ter acontecido a queda do muro em 89 não significa que a miséria e as
injustiças acabaram.Os meios para se chegar a uma utopia possível ainda estão aí à disposição para análise e eu tenho colocado as minhas idéias de forma
muito clara:não estou do lado do jumento de direita nem do de esquerda.
Os meus
fundamentos mudaram.Não é Marx ,é a sociologia,é o estudo dos problemas da
nação e uma prática democrática de incluir a todos.
Marx não
é mais importante do que a questão social,da utopia.A utopia não pertence a ele e nem a ninguém que o siga e há
exemplos razoáveis de um progresso social que pode ser levado em conta como
modelo referencial de mudança social,sem
recorrência obrigatória ao socialismo real.
E numa
hora em que a contradição se dá entre a utopia e o desejo recorrente de liderança
do marxismo,a pessoa de esquerda consciente deve fazer a escolha por ela.
As minhas
posições são claras,desde há muito
tempo:a mediação da mudança tem que
levar em consideração a nação.Mesmo uma esquerda moderna precisa ter isto em
mente.
O que
acontece no Brasil,como em muitos lugares,é uma confusão constante entre
determinados interesses e certas concepções,como o marxismo.Donde se tirou a
conclusão de que ser nacionalista no Brasil é ser comunista?
O auge
desta confusão parecem ser os dias de hoje.E não somente quanto ao problema
citado:a barafunda de conceitos confunde(de caso pensado)a cabeça de todos e
quem não tem expertise ,no mínimo ,prefere desconhecer a gravidade do momento.
Se a
esquerda comunista acabou porque certos setores da sociedade,da mídia ,insistem
no seu perigo?.Porque
existe uma simbiose perversa entre a direita e a esquerda que ficam se
alimentando.
Não é a
nação,não é o Brasil,são certos interesses que querem loteá-lo,exatamente como
a direita e a esquerda totalitária,na guerra-fria.Quando o Brasil vai ser livre
disto aí? Quando a questão social voltará?
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