sábado, 24 de novembro de 2018

Minha posição diante do governo Bolsonaro


A minha posição é aquela que eu tive jovem,na redemocratização:defender a  democracia a qualquer custo,entendendo-a como meio e finalidade da atividade política.Não há regime de esquerda ou de direita,projeto de esquerda ou de direita,contraditório a este propósito, que me leve.
O governo Bolsonaro não é,como eu já disse,ainda ,contraditório à construção do doutor Ulysses e Tancredo(entre outros,alguns milhões até[euzinho incluído]),mas em volta  há muitos interesses que  querem torná-lo.
O que eu não sei é se o Presidente eleito está na jogada,como se diz.Ouvem-se tantas histórias aqui que ninguém sabe mais o que pode acontecer.Primeiro Bolsonaro foi eleito sem participar dos debates.Para mim ele ainda precisa provar capacidade,tanto de formulação como da negociação.
De modo geral o meu programa é diferente deste governo que entra.Mas aceito a idéia de um ministério da família desde que não atrelado à igreja e à qualquer religião.O governo,qualquer um,deve dar chance ao brasileiro comum,não somente àquele organizado politicamente,nos sindicatos e nos partidos.
Escola sem partido eu já manifestei a minha opinião.Usar a escola para defender idéias partidárias não,mas explicar aos alunos o contexto social em que eles estão  inseridos,isto é,falar contra a corrupção,contra o racismo e a homofobia,sim.E além do mais as escolas dos ricos devem ser impedidas também de propagar estes crimes.
Alguns sinais são preocupantes:as igrejas proibirem Bolsonaro de escolher pessoas de esquerda para o ministério.Parece fazer parte de um plano religioso de tomada do estado,o que ofende o laicismo tradicional brasileiro.
A incapacidade de Paulo Guedes de negociar e a evidente despreparação de alguns ministros,sem considerar posturas ideológicas mal fundamentadas e tacanhas.
Mas o que mais me preocupa e horroriza é esta relação carnal com os estados unidos,a ponto de se alinhar contra inimigos daquele país,os quais não são nossos ,como Cuba e China
A proteção do mercado interno brasileiro e da produção são exigências morais de qualquer governo nacional,mas como o Brasil não é um país cuja produção seja totalmente nacional  a questão mais importante,parece, é facilitar o ganho das empresas multinacionais,como se isso revertesse para o povo brasileiro.Não é verdade.
As relações carnais com os eua são perigosas no sentido de isolar o Brasil diante da comunidade internacional e nos tornar ainda mais dependentes do vizinho do norte.
Em outros artigos passados eu falei sobre certos interesses que pretendem aparentemente lotear o Brasil,como o da barra da tijuca,onde mora Bolsonaro,cuja influência sobre a zona oeste é intensa.
Vamos esperar os próximos passos,mas o fiel da balança,da continuidade da obra da redemocratização,por incrível que pareça,é o Presidente eleito.

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