Nos
meus artigos mostro constantemente que o
ser humano não é um ser imanente,mas transcendente.Do ponto de vista
filosófico isto separa o homem do animal.
A
tentativa materialista(qualquer uma ,com raríssimas exceções)de explicar o homem e dar-lhe sentido existencial é uma distorção
que o põe entre a animalidade e a
humanidade,quando o mais sadio é deixar o passado pra trás.
Assim
como Kant diz que “ o homem que sente saudades da infância jamais saiu dela” preconizando et pour cause ,que reconheça a necessidade de crescer,não só como
algo inevitável,mas natural,o homem não tem como voltar atrás na sua
animalidade,nem que quisesse(alguns tentam e outros quase o são[inconscientemente]{kkkkk}).
A
condição de se tornar humano é reconhecer que não há um principio único que
rege o mundo(monismo),que não há unidade em nada.Muito menos no ser humano,sendo
esta uma das condições do homem se
tornar homem.
No
principio não há o verbo,mas a ruptura.O imanentismo segue o materialismo(e
vice-versa) e nega esta verdade e está neste purgatório aí,entre a humanidade e
a animalidade(esta é uma das origens filosóficas do purgatório).
A
rutura com a animalidade abre o caminho da compreensão do mundo pelo homem e
isto o torna um ser pensante:a relação com o outro,de razão,de sentimento,de
conhecimento.
Ao
permanecer no imanentismo o homem distorcido,atroz,quer modelar o mundo e isto
não é possível.O mundo não é abarcável.
O
radical de esquerda olha o mundo desta forma:mistura o mundo com ele
mesmo.Quando alguém faz uma crítica à sua concepção de mundo,a sua weltanschauung
,ele pensa que é contra ele,porque não tem noção d e transcendência.
Um
bom advogado comunista pode dizer besteira também,sem que isto o prejudique profissionalmente
e na vida.Na sua transcendência estão a sua condição de advogado e marxista.Se
critico o seu marxismo,não o faço sobre sua profissão.O monismo imanentista
emburrece.
É
difícil eu explicá-lo a um radical.
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