segunda-feira, 25 de março de 2024

A mente média do radical de esquerda

 

Nos meus artigos mostro constantemente que o  ser humano não é um ser imanente,mas transcendente.Do ponto de vista filosófico isto separa o homem do animal.

A tentativa materialista(qualquer uma ,com raríssimas exceções)de explicar o homem  e dar-lhe sentido existencial é uma distorção que o põe  entre a animalidade e a humanidade,quando o mais sadio é deixar o passado pra trás.

Assim como Kant diz que “ o homem que sente saudades da infância jamais saiu  dela” preconizando et pour cause  ,que  reconheça a necessidade de crescer,não só como algo inevitável,mas natural,o homem não tem como voltar atrás na sua animalidade,nem que quisesse(alguns tentam e outros quase o são[inconscientemente]{kkkkk}).

A condição de se tornar humano é reconhecer que não há um principio único que rege o mundo(monismo),que não há unidade em nada.Muito menos no ser humano,sendo esta uma das condições  do homem se tornar homem.

No principio não há o verbo,mas a ruptura.O imanentismo segue o materialismo(e vice-versa) e nega esta verdade e está neste purgatório aí,entre a humanidade e a animalidade(esta é uma das origens filosóficas  do purgatório).

A rutura com a animalidade abre o caminho da compreensão do mundo pelo homem e isto o torna um ser pensante:a relação com o outro,de razão,de sentimento,de conhecimento.

Ao permanecer no imanentismo o homem distorcido,atroz,quer modelar o mundo e isto não é possível.O mundo não é abarcável.

O radical de esquerda olha o mundo desta forma:mistura o mundo com ele mesmo.Quando alguém faz uma crítica à sua concepção de mundo,a sua weltanschauung ,ele pensa que é contra ele,porque não tem noção  d e transcendência.

Um bom advogado comunista pode dizer besteira também,sem que isto o prejudique profissionalmente e na vida.Na sua transcendência estão a sua condição de advogado e marxista.Se critico o seu marxismo,não o faço sobre sua profissão.O monismo imanentista emburrece.

É difícil eu explicá-lo a um radical.

 

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