Não
deu outra,não é?Tanto nos Estados Unidos como aqui os governos atuais,cheios de
legitimidade e de esperança não foram capazes de diluir a direita como eu
queria e ainda quero.
Eu
já tratei disto no governo Lula,que me interessa aqui neste artigo.
E
ele retornou novamente ao erro que responsabilizo por esta atual situação perigosa:a
polarização.
Alguém
deve ter o aconselhado quanto à sutileza que ele usou na ultima entrevista
sobre este tema:”não se trata “diz ele, “ de polarização ou extremos,mas de
extremismos”.
Para
ele esta sutileza implica em considerar a polarização como democrática ,mas o
extremismo não.
O
que quererá dizer isto?Vou tentar entender :o extremismo seria o fanatismo,penso
eu,das duas posições contrapostas.E este extremismo se revelaria em atitudes
mais radicais de violência e brutalidade.
Não
aconteceu no governo Bolsonnaro?No governo Dilma o Brasil não se dividiu,como
até agora?
Presidente
,o problema continua e não tem nada a ver com a democracia,porque o seu
principio mais importante,o antagonismo legitimo,em prol do país ,não é
reconhecido e praticado pelos dois lados.
Não
é democracia,mas confrontação de modelos dispostos a uma exclusividade de
poder.
Esta
verdade põe em risco muito mais a esquerda,porque se ela é social,é ambígua na
defesa da democracia e favorece,como tantas vezes expliquei ,as posturas
autoritárias da direita,que é um setor social mais próximo da média ética brasileira.
Lula
não fala nada sobre as prisões em Cuba e na Venezuela ,não fundamenta melhor a
sua relação com a democracia,no que parece ser a continuidade da politica de um
procedimento arcaico,que leva em consideração mais as exigências imediatas da
politica,do que a visão de longo prazo sobre o país.O Lula estadista que nunca
foi muito forte,agora deixou de existir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário