Sempre ressaltando que eu me
refiro aos comunistas que aderiram ao socialismo real de maneira fanática,devo
dizer que a minha experiência com eles (e fui um deles)me mostrou algo que é
próprio da ideologia.
Ao iniciar este meu trabalho de
investigador e de escritor eu coloquei os elementos básicos que me orientavam e
citei um filósofo muito bom,Ernst Cassirer,que escreveu um livro seminal para
mim “O Mito do Estado”,o qual estava muito consentâneo com as minhas reflexões
daquela época e ainda está,homessa!
Nele fica explicado que após a
Revolução Francesa fracassar no seu intento de levar os direitos do homem para
a Europa inteira(e daí para o mundo),correntes de pensamento elaboraram modelos
alternativos que pudessem unificar movimentos de transformação e dessem respostas fáceis aos anseios políticos
e sociais,frustrados.
Assim nasceu o nacionalismo
alemão;o racismo moderno deu as caras,pela primeira vez;a direita ,que vinha da
crítica à revolução;mas o socialismo faz parte do processo.
À proposta de direitos do homem
e do cidadão sobrevieram estas correntes proto-totalitárias,que achavam(e
acham)que só elas possuem a resposta definitiva de todos os males,sem o diálogo
subliminar e potencial que os direitos
humanos defendiam.
É dentro deste contexto que eu ponho
os comunistas e a sua egocentria infantil e egoísmo adulto:falam em solidariedade,mas
sob o controle deles ,que propuseram o “modelo definitivo” .
Tantas vezes me refiro aqui à Platão
que demonstrou na “ República”,que quando todos são igualados um grupo sempre
se locupleta.
O modelo comunista que ,à moda
da religião ,exige um armazém comum a todos e uma postura igualitária de todos tem alguém
que controla o lugar onde fica o que é comum,que,por sua vez,facilita obviamente
o “ controle” e o “domínio” de todos.
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