sexta-feira, 29 de março de 2024

Da egocentria E egoísmo dos comunistas

 

Sempre ressaltando que eu me refiro aos comunistas que aderiram ao socialismo real de maneira fanática,devo dizer que a minha experiência com eles (e fui um deles)me mostrou algo que é próprio da ideologia.

Ao iniciar este meu trabalho de investigador e de escritor eu coloquei os elementos básicos que me orientavam e citei um filósofo muito bom,Ernst Cassirer,que escreveu um livro seminal para mim “O Mito do Estado”,o qual estava muito consentâneo com as minhas reflexões daquela época e ainda está,homessa!

Nele fica explicado que após a Revolução Francesa fracassar no seu intento de levar os direitos do homem para a Europa inteira(e daí para o mundo),correntes de pensamento elaboraram modelos alternativos que pudessem unificar movimentos de transformação  e dessem respostas fáceis aos anseios políticos e sociais,frustrados.

Assim nasceu o nacionalismo alemão;o racismo moderno deu as caras,pela primeira vez;a direita ,que vinha da crítica à revolução;mas o socialismo faz parte do processo.

À proposta de direitos do homem e do cidadão sobrevieram estas correntes proto-totalitárias,que achavam(e acham)que só elas possuem a resposta definitiva de todos os males,sem o diálogo subliminar e  potencial que os direitos humanos defendiam.

É dentro deste contexto que eu ponho os comunistas e a sua egocentria infantil  e egoísmo adulto:falam em solidariedade,mas sob o controle deles ,que propuseram o “modelo definitivo” .

Tantas vezes me refiro aqui à Platão que demonstrou na “ República”,que quando todos são igualados um grupo sempre se locupleta.

O modelo comunista que ,à moda da religião ,exige um armazém comum a todos  e uma postura igualitária de todos tem alguém que controla o lugar onde fica o que é comum,que,por sua vez,facilita obviamente o “ controle” e o “domínio” de todos.

 

 

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