Eu
ia escrever antes deste artigo um outro sobre a s impossibilidades da China
alcançar o seu intento de crescimento do PIB,no âmbito do socialismo,mas
algumas noticias recentes me levaram a adiantar as consequencias que eu ia analisar neste artigo,que virá
depois.
Ontem
uma noticia deu conta de que a China queria construir uma cidade de 1 bilhão na
Paraíba e hoje ,em O Globo ,uma manchete revela que a maior importação de
carros elétricos do Brasil vem da
China,um mercado ainda incipiente,portanto sem concorrência.
A
China não obteve o seu objetivo de alcançar o PIB dos Estados Unidos em
2022,para entrar numa competição com a primeira potência e atingir o “
socialismo desenvolvido”.Alguns projetos que ficaram famosos há algum tempo
atrás,como o futebol,gorararm inapelavelmente e o país entrou num período recessivo.
Não
há como chegar a isto sem liberdade,algo que não existe na China e em nenhum
socialismo real.A única forma de criar uma alternativa é fazer como os países do
ocidente,no passado:uma estratégia imperialista e neo-colonialista,sob que
forma for.
O
socialismo real,nacional,está neste período passado aí,porque ele tem as mesmas
necessidades de expansão do estado\nação burguês de antes :não possuindo ainda
capacidade produtiva para se erguer por seus próprios pés e mãos ,busca na
rapina a forma (hobbesiana)mais fácil de ganhar capitais para o incremento de
suas atividades internas.
As
questões históricas não são assunto aqui,quer dizer,se dependendo do t empo e do
lugar podia ser diferente.A tradição anglo-saxônica talvez pudesse ter aberto
mão desta empresa,mas perderia na competição com as outras nações e mesmo com
uma base social produtiva o incremento de matérias-primas e capital(metais
preciosos)não vai ser dispensada,nesta mesma competição referida.
O
núcleo da atividade chinesa falhou: a capacidade produtiva não cresceu apesar
de toda a criatividade do governo “ comunista”.Assim há que buscar no exterior
as forças para continuar no desidério de “acumulação socialista”.
Já
há bastante tempo a China vem se colocando como potência com pretensões de hegemonia
na nossa região e isto já é reconhecido pela doutrina militar brasileira.
Há
muitos anos publiquei explicando que a postura dos chineses era igual a dos
Estados Unidos frente à Inglaterra na primeira guerra mundial:investe nas
empresas para depois retirar os investimentos e criar uma dependência.
Tais
novas atitudes amplificam o significado desta estratégia ,mas desta vez o perigo
é maior,pois já se fala em estados,unidades da federação,como num processo de “
tomada” de regiões culturais e politicas inteiras do Brasil.
Até
agora os Estados Unidos eram o único que avançara neste propósito mais que
hegemônico,na base de alcântara,mas a crise na guiana apresentou um outro patamar,que ainda não acabou.E agora
,com a China ,se tornou uma tendência ,que um nacionalismo consequente e sem
exaltação,deveria procurar barrar e reverter.
Contudo
nós não temos um nacionalista no
governo,como Getúlio Vargas,mas uma esquerda pragmática que não vê muito longe
além da ponta do nariz.
Mas
este ultimo problema eu trato em outro artigo.
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