quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Cuidado com a China! (e com a Venezuela e com os Estados Unidos...)

 

Eu ia escrever antes deste artigo um outro sobre a s impossibilidades da China alcançar o seu intento de crescimento do PIB,no âmbito do socialismo,mas algumas noticias recentes me levaram a adiantar as consequencias  que eu ia analisar neste artigo,que virá depois.

Ontem uma noticia deu conta de que a China queria construir uma cidade de 1 bilhão na Paraíba e hoje ,em O Globo ,uma manchete revela que a maior importação de carros elétricos  do Brasil vem da China,um mercado ainda incipiente,portanto sem concorrência.

A China não obteve o seu objetivo de alcançar o PIB dos Estados Unidos em 2022,para entrar numa competição com a primeira potência e atingir o “ socialismo desenvolvido”.Alguns projetos que ficaram famosos há algum tempo atrás,como o futebol,gorararm inapelavelmente e o país entrou num período recessivo.

Não há como chegar a isto sem liberdade,algo que não existe na China e em nenhum socialismo real.A única forma de criar uma alternativa é fazer como os países do ocidente,no passado:uma estratégia imperialista e neo-colonialista,sob que forma for.

O socialismo real,nacional,está neste período passado aí,porque ele tem as mesmas necessidades de expansão do estado\nação burguês de antes :não possuindo ainda capacidade produtiva para se erguer por seus próprios pés e mãos ,busca na rapina a forma (hobbesiana)mais fácil de ganhar capitais para o incremento de suas atividades internas.

As questões históricas não são assunto aqui,quer dizer,se dependendo do t empo e do lugar podia ser diferente.A tradição anglo-saxônica talvez pudesse ter aberto mão desta empresa,mas perderia na competição com as outras nações e mesmo com uma base social produtiva o incremento de matérias-primas e capital(metais preciosos)não vai ser dispensada,nesta mesma competição referida.

O núcleo da atividade chinesa falhou: a capacidade produtiva não cresceu apesar de toda a criatividade do governo “ comunista”.Assim há que buscar no exterior as forças para continuar no desidério de “acumulação socialista”.

Já há bastante tempo a China vem se colocando como potência com pretensões de hegemonia na nossa região e isto já é reconhecido pela doutrina militar brasileira.

Há muitos anos publiquei explicando que a postura dos chineses era igual a dos Estados Unidos frente à Inglaterra na primeira guerra mundial:investe nas empresas para depois retirar os investimentos e criar uma dependência.

Tais novas atitudes amplificam o significado desta estratégia ,mas desta vez o perigo é maior,pois já se fala em estados,unidades da federação,como num processo de “ tomada” de regiões culturais e politicas inteiras do Brasil.

Até agora os Estados Unidos eram o único que avançara neste propósito mais que hegemônico,na base de alcântara,mas a crise na guiana apresentou  um outro patamar,que ainda não acabou.E agora ,com a China ,se tornou uma tendência ,que um nacionalismo consequente e sem exaltação,deveria procurar barrar e reverter.

Contudo nós não temos um nacionalista  no governo,como Getúlio Vargas,mas uma esquerda pragmática que não vê muito longe além da ponta do nariz.

Mas este ultimo problema eu trato em outro artigo.

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