sábado, 16 de dezembro de 2023

Racismo Reverso Aquilo que vale para você Vale para mim

 

Há dois anos atrás uma lei determinou que o não da mulher é uma vez só e que ela não tinha o dever de ser obrigada a se relacionar com quem não quisesse.

Algumas meninas entenderam esta lei como um salvo-conduto só para elas,quando uma lei é uma rua de duas mãos:o que vale para mim,vale para os outros.O que vai vem.

O homem tem o direito de recusar uma mulher sem ser  chamado de viado(ou será veado?). Algumas meninas não o compreendem porque são “educadas” dentro deste contexto patriarcal-católico(e comunista também),que elas deploram até certo ponto:quando lhe é conveniente transferir a responsabilidade de tudo para o patriarca aí ela se esquece da “ opressão patriarcal”.

Estes descaminhos causados pela incompreensão da natureza do estado de direito democrático se " casa” bem com a visão vulgar(e boçal)da esquerda da luta de classes,este conceito canhestro e mal fundamentado,que os radicais babam o tempo todo.

E justificam(no espirito da ideologia)uma das maiores e criminosas irracionalidades da politica,da politica de esquerda:o rompimento do principio de isonomia.

Na medida em que o explorado(às vezes não é)se sente como tal, ele cria um muro,tão vergonhoso como os que as classes altas erigem e reproduzem a violência geral ,num comportamento de luta de classes que não resultou em nada,senão em destruição.

A esquerda que vicejou no século XX é a reação termidoriana,a imitação das classes altas,da burguesia.Se aproveita de suas benesses,expondo um discurso de vitimização,mas que é igual ao dos exploradores,só que com um discurso enganador.

Então nós vemos integrantes do movimento negro,militantes ,que estabelecem diversos critérios de relacionamento,com quem não é negro;ou pessoas de comunidade que põem barreiras a quem não pertence a ela.

Milton Gonçalvez não permitia que ninguém o chamasse de “ crioulo”.No afã de evitar estas distorções,eu,como branco,em retorno,não admito que me chamem de viado(ou será veado?);não admito que me chamem de explorador,nem de privilegiado,porque eu passei fome dos 2 aos 4 anos ,porque meu pai comunista vadiava;e eu não tenho saudade nenhum deste tempo;muito menos o fato de eu ter saído desta situação justifica me chamar de privilegiado.

Privilegiado é mãe de quem falou.


 

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