segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Venezuela

 

O sintoma

Os fatos recentes vindos da Venezuela não me surpreendem de modo algum.Só que eu esperava o sucesso das negociações entre a oposição e o  governo que,pelo que vejo,degringolaram.

Este expediente  de criar uma guerra,com um “oponente” próximo é algo conhecido há milênios:alguma coisa está se deteriorando na base do governo Maduro,então é preciso criar um perigo externo para unir as bases em torno de um objetivo,que,inclusive traz  vantagens econômicas(petróleo).

Maduro se tornou irmão de Putin(como já era),de Leopoldo Galtieri (não importa se de direita) e tantos outros aí ao longo da história.

Ao longo do tempo se vê uma necrose deste governo venezuelano ,herdado de Chavez.Não há mais nada,só tentativa de permanecer no poder,legitimando-o.Mas como no Brasil,a Venezuela não é deste tipo de país que aceita passivamente um governo só,ao longo do tempo,como o México,o sonho de imitação de Lula,do PT ,de Maduro\Chavez,de alguns trabalhistas,pró-Cuba e assim sucessivamente.

Um regime de partido único que cuide dos pobres sem emancipá-los e que mande os ricos para o diabo,já que não precisam de nada.

Tal é a esquerda após o muro de Berlim:o melhorismo dos dias atuais,que vende um “ revolucionarismo” que não existe mais há muito tempo,mas que mantém as coisas como eram no socialismo real.

No socialismo real este assistencialismo muito ruim era mantido por uma elite que garantia a satisfação (mal e porcamente[e com a ajuda do exterior])das necessidades básicas da população e tinha mais privilégios que os “ de baixo”.

Inclusive pressionando a classe média,matando-a de fome ,como fazia Stalin.

A tragédia da esquerda de nossos dias é patinar no pântano e tentar imitar um modelo que já patinava,o do socialismo real,que ela não larga.

Nenhum aprendizado atingiu a cachola da esquerda ,que com isto,mostra egoísmo e egocentria.

 


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