O sintoma
Os
fatos recentes vindos da Venezuela não me surpreendem de modo algum.Só que eu
esperava o sucesso das negociações entre a oposição e o governo que,pelo que vejo,degringolaram.
Este
expediente de criar uma guerra,com um “oponente”
próximo é algo conhecido há milênios:alguma coisa está se deteriorando na base
do governo Maduro,então é preciso criar um perigo externo para unir as bases em
torno de um objetivo,que,inclusive traz
vantagens econômicas(petróleo).
Maduro
se tornou irmão de Putin(como já era),de Leopoldo Galtieri (não importa se de
direita) e tantos outros aí ao longo da história.
Ao
longo do tempo se vê uma necrose deste governo venezuelano ,herdado de Chavez.Não
há mais nada,só tentativa de permanecer no poder,legitimando-o.Mas como no
Brasil,a Venezuela não é deste tipo de país que aceita passivamente um governo
só,ao longo do tempo,como o México,o sonho de imitação de Lula,do PT ,de
Maduro\Chavez,de alguns trabalhistas,pró-Cuba e assim sucessivamente.
Um
regime de partido único que cuide dos pobres sem emancipá-los e que mande os
ricos para o diabo,já que não precisam de nada.
Tal
é a esquerda após o muro de Berlim:o melhorismo dos dias atuais,que vende um “
revolucionarismo” que não existe mais há muito tempo,mas que mantém as coisas
como eram no socialismo real.
No
socialismo real este assistencialismo muito ruim era mantido por uma elite que garantia
a satisfação (mal e porcamente[e com a ajuda do exterior])das necessidades
básicas da população e tinha mais privilégios que os “ de baixo”.
Inclusive
pressionando a classe média,matando-a de fome ,como fazia Stalin.
A
tragédia da esquerda de nossos dias é patinar no pântano e tentar imitar um
modelo que já patinava,o do socialismo real,que ela não larga.
Nenhum
aprendizado atingiu a cachola da esquerda ,que com isto,mostra egoísmo e egocentria.
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